Polyura Athamas: descobriram uma lagarta com cabeça de dragão

Immaginate de se encontrar cara a cara com uma criatura que parece ter saído diretamente das páginas de um livro de fantasia. É exatamente o que aconteceu com um fotógrafo naturalista em Phatthalung, no sul da Tailândia. Lá, escondido entre as folhas, estava um ser extraordinário: a lagarta com cabeça de dragão (nome científico Polyura Athamas). Decepcionados?

Uma lagarta dragão com chifres de filme surpreendeu a todos na Tailândia: é o Polyura Athamas

Este inseto, que deve seu nome à aparência de conto de fadas, tem um corpo alongado e sinuoso, envolto em um manto verde escuro que lembra os tons das folhas entre as quais vive sem ser perturbado. Mas é sua cabeça que deixa todos boquiabertos: quatro chifres se projetam para trás, evocando a imagem de um dragão em miniatura.

a lagarta com cabeça de dragão Polyura athamas
Assim aparece a lagarta antes de se transformar em crisálida e depois em borboleta

A descoberta da lagarta com cabeça de dragão em Phatthalung causou espanto e admiração entre os especialistas do setor. Esta criatura fascinante, geralmente associada às montanhas do Himalaia, às colinas de Myanmar ou aos Gates Ocidentais da Índia, nunca havia sido avistada antes nesta região da Tailândia.

Mas as surpresas não param por aí. O “mini dragão” é conhecido por suas extraordinárias capacidades de transformação. Depois de passar a fase larval em seu traje verde esmeralda, ele se retira para uma crisálida finamente decorada com listras verdes e brancas, como uma obra de arte da natureza. Deste casulo, renascerá uma borboleta com asas de cor marrom-enegrecida, com uma envergadura que pode atingir 85 mm.

Uma história que lembra, ainda que de forma figurada, o renascimento de um dragão verdadeiro aqui mesmo na Itália.

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a borboleta que nasce da crisálida de Polyura athamas
Esta é a borboleta que nasce da crisálida de Polyura athamas | Wikipedia

O aparecimento desta lagarta no sul da Tailândia levanta questões interessantes sobre sua distribuição geográfica e as possíveis causas deste deslocamento inesperado.

Pode ser um caso isolado, de um indivíduo aventureiro que decidiu explorar novos horizontes, ou pode ser o indício de uma população ainda não documentada, escondida entre as folhagens luxuriantes das plantações de mangostão.

Este avistamento bizarro nos lembra quanto a natureza é capaz de nos surpreender com suas maravilhas, mesmo quando pensamos conhecê-la a fundo.

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